Sem um desenvolvimento sustentável e eficiente do setor industrial nenhum país consegue crescer. A indústria se divide em etapas, indo da primária até a terciária.

Há uma variedade de serviços e insumos que são essenciais em apenas uma dessas etapas, porém, alguns são essenciais a todas elas indiscriminadamente. É o caso da eletricidade.

De modo geral, há várias máquinas fundamentais que operam sob eletricidade e as principais são:

  • Motores de indução trifásica;
  • Motores de baixa e média tensão;
  • Bombas, ventiladores e compressores;
  • Máquinas fluidomecânicas, etc.

Sobre a qualidade que a eletricidade deve ter

Um dos fatores que mais une os pátios industriais e parques fabris à eletricidade é o da automação industrial.

Não é segredo para ninguém que cada vez mais a força de trabalho humana é substituída por máquinas e tecnologias inovadoras.

Nesse caso, a importância da energia elétrica só tende a crescer, a tal ponto que em alguns casos mais de 80% da força de trabalho de uma indústria está nas mãos de tecnologias e maquinários que dependem total e integralmente de eletricidade.

Além disso, um dado fundamental do assunto é o da qualidade da eletricidade.

Os especialistas da área reconhecem que as correntes elétricas que chegam às regiões industriais do país são deficientes, ou seja, instáveis e impuras.

Quando o cenário é assim, naturalmente ocorre o risco de que essas máquinas serão comprometidas ou até danificadas.

Há uma série de equipamentos que vêm suprir, na medida do possível, essa deficiência. Os principais são:

  • Os geradores industriais de energia;
  • O sistema do inversor de frequencia;
  • Os estabilizadores profissionais;
  • Os bancos capacitores e suas partes;
  • Temporizadores, filtros, retificadores e afins;
  • O sistema do transformador, etc.

Tudo isso é parte do trabalho do engenheiro ou gestor de energia de uma indústria.

Não à toa, uma das buscas mais comuns atualmente ocorrem em torno da locação de gerador 150 kva. Alguns desses geradores vão de 35 a 150 kVA, outros vão de 38 a 3438 kVA.

A medida kVA remete a “kilovoltampere”, ou seja, 10 voltamperes ao cubo. Trata-se de uma unidade técnica, algo similar aos famosos watts e volts que se utiliza no caso da eletricidade residencial.

Além dessa parte de hardware, que é a parte física e pesada dos sistemas tecnológicos de uma indústria, há também as partes de software, isto é, de programação e sistemas.

A seguir confira alguns softwares, que são igualmente indispensáveis para o bom funcionamento dos maquinários.

Os CLPs – Controladores Lógicos Programáveis

Os pátios industriais e parques fabris dependem de máquinas tanto quanto de programas e sistemas de TI (Tecnologia da Informação). Os famosos controladores lógicos programáveis são um exemplo bastante ilustrativo disso.

Em inglês, PLC (Programmable Logic Controller). Trata-se de um dos dispositivos mais utilizados na indústrias do mundo inteiro.

A famosa programação de CLP Siemens, por exemplo, atua nessa área. Esse sistema tem um poder incrível de automação industrial e de controle de processos.

Isso porque o seu microcomputador, por sua vez, é especialmente projetado para suportar situações de pressão de ar, umidade do ar e temperaturas incomuns a não ser para o ambiente industrial.

Naturalmente, não é possível conceber o bom funcionamento de um CLP sem que a energia elétrica cumpra sua função básica.

A principal característica do CLP é fazer toda a parte de comunicação de dados lógicos do pátio ou parque industrial, agindo como um supervisor informático dos controles integrados pela automação.

Em termos técnicos, sua instalação e funcionamento abarca as seguintes etapas ou processos:

  • O típico clico inicial de varredura;
  • A inicialização propriamente dita;
  • A verificação dos estados de entrada;
  • A atualização dos estados de saída;
  • A comunicação analógica dos valores.

Aspectos legais próprios de uma indústria

Um ponto importante de tudo isso, que diz respeito de modo especial à parte elétrica de uma indústria, é o das normas e regulamentações da segurança dos operadores.

A nr 12 é, provavelmente, a mais famosa dessas normas reguladoras. De fato, desde a aplicação de um simples secador de ar comprimido até a dos maquinários mais pesados e de maior risco, todas dependem da devida Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, justamente o que a NR-12 regula.