Especialistas afirmam que o mercado brasileiro, bem como o mundial, está extremamente acirrado. Um dos motivos por trás disso é o desenvolvimento de maquinários específicos para acelerar processos fabris.
Como eles têm se popularizado com o passar dos anos, cada vez mais estabelecimentos têm a possibilidade de contar com eles.
Na prática, isso significa que contar com equipamentos modernos e tecnologia avançada na linha de produção não é mais um fator de diferenciação frente à concorrência: é praticamente uma obrigação.
A boa notícia é que existem itens que realizam as mais diversas tarefas, nos mais distintos setores, possibilitando que praticamente todos os negócios do ramo industrial contem com eles. Confira alguns deles a seguir:
Braço articulado
Quem trabalha em indústrias sabe que, nesses espaços, são realizadas tarefas arriscadas de maneira cotidiana, sejam elas a manipulação de químicos abrasivos ou o transporte de peças extremamente volumosas.
Por serem perigosas, essas tarefas exigem cautela em todos os momentos. Isso, por sua vez, faz com que elas sejam executadas lentamente, prejudicando seriamente a produtividade do estabelecimento.
Para solucionar ambos os problemas, o mercado desenvolveu soluções que visam minimizar o impacto de tais rotinas sobre a saúde dos trabalhadores.
Uma delas é o braço articulado industrial, que, como o próprio nome diz, consiste em um aparato mecânico, cuja operação é feita por meio de um controle remoto. Ele está disponível em diversos modelos, tais como:
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Braços articulados bandeira;
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Braços articulados aéreo;
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Braços articulados fixo;
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Braços pantográficos;
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Braços congos.
Por mais que o objetivo de todos seja o mesmo (facilitar a montagem de equipamentos na linha de produção), cada qual tem pequenas particularidades.
Por exemplo, enquanto o bandeira é fixado no solo e tem uma estrutura mais pesada, o braço de tipo aéreo é projetado para ser mais leve – e, consequentemente, instalado nas paredes.
Por mais que ambos sejam extremamente versáteis e possam girar 360 graus ao redor de seu eixo, este último conta com uma articulação extra, justamente de modo a proporcionar mais leveza à estrutura.
Por fim, vale ressaltar que, por mais que este equipamento seja relativamente simples, ele tem que ser operado por um profissional qualificado para tal. Além de saber como manipular os seus controles, ele precisa conhecer todos os procedimentos de segurança necessários para prevenir acidentes.
Moitão para elevação de carga
Entretanto, os braços articulados não são a única solução disponível no mercado para auxiliar na movimentação de cargas e na montagem de equipamentos.
Além das máquinas de içamento em si, existem acessórios que são acoplados a elas, de modo a tornar o procedimento mais rápido, fácil e seguro.
É o caso do moitão. Trata-se de uma espécie de gancho metálico que é acoplado a equipamentos como pontes rolantes, guindastes e caminhões munck, sendo o ponto de conexão entre a máquina e a carga por ela transportada.
Resistente, é praticamente impossível que ele se rompa durante o uso, desde que os produtos sejam confeccionados conforme as normas em vigor (DIN 15.018 e DIN 15.401) e usados de acordo com as boas práticas de segurança.
Vale ressaltar que tanto o moitão para elevação de carga quanto o equipamento ao qual ele é acoplado têm uma capacidade máxima de içamento.
Ela jamais deve ser excedida: do contrário, pode haver sérios acidentes dentro da indústria.
Químicos abrasivos
Contudo, muitas vezes, não são os maquinários pesados que se responsabilizam pelo ganho de eficiência dentro de uma indústria.
Também há produtos químicos que podem assumir – ou facilitar – a realização de processos que, até então, eram, eminentemente, manuais.
É o caso dos abrasivos para marmoraria, bem como para outros materiais. Como o seu próprio nome diz, eles são substâncias que têm como função desgastar certas matérias-primas com mais facilidade, algo que, muitas vezes, é necessário para lixar e polir superfícies.
Eles costumam ser muito usados pela indústria moveleira, para desgastar materiais como ligas metálicas das mais diversas composições e até marmore.
Por mais que eles agreguem praticidade à rotina de trabalho, é preciso levar em consideração que eles têm que ser manipulados de forma segura e cautelosa, dado o seu potencial para causar ferimentos.
Caso não haja ninguém na equipe apto a realizar estes procedimentos, recomenda-se usar métodos tradicionais, tais como o disco de desbaste e a esmerilhadeira.