Independente do equipamento, existem dois tipos de manutenção no mundo industrial, a corretiva e a preventiva. A manutenção preventiva ocorre antes que algum problema surja, procurando algum desgaste excessivo em uma peça e fazer a substituição antes que o equipamento apresente problemas, de modo a calibrar, enfim, são diversas possibilidades para cada aplicação.
A manutenção preventiva é capaz de economizar muito dinheiro, evitando que problemas cuja solução é mais complexa surjam. Já a manutenção corretiva é o famoso conserto. Neste artigo, você vai saber mais sobre a manutenção de três itens comuns na indústria.
O motor elétrico no mundo industrial
O motor eletrico é um equipamento essencial em qualquer indústria, permitindo que grande parte do maquinário industrial funcione. Ele transforma a energia elétrica em energia mecânica, valendo-se de campos magnéticos variáveis.
Todo motor elétrico possui uma parte fixa, o estator e uma móvel, o rotor. Eles são tão presentes nas indústrias que mais de 50% do consumo energético vem deles.
Algo interessante é que a Manutenção de motor elétrico pode resultar em economia de energia para a fábrica. Se o técnico promover melhor ventilação, projetar o carregamento de modo a evitar perdas, controlar a temperatura do motor, dentre outras ações, o resultado é um motor mais econômico e com performance superior.
Há diversas formas de identificar que um motor elétrico está com problemas, pois seu funcionamento é complexo. O defeito mais frequente é um estator queimado (o que geralmente ocorre por sobrecarga) e esse defeito é fácil de se identificar, pois há cheiro de queimado somado à alta temperatura da carcaça do motor elétrico.
A manutenção não apenas substitui o estator queimado, mas identifica qual o motivo da sobrecarga. Pode ser um ventilador acoplado ao motor, pode ser um problema de rolamento, novamente são muitas hipóteses, que precisam ser avaliadas por especialista.
Para evitar acidentes, sempre que o motor não estiver funcionando normalmente busque a assistência técnica.
As caldeiras no mundo industrial
Uma caldeira é um equipamento responsável por produzir vapor para as mais diversas aplicações. As caldeiras são utilizadas para cozinhar alimentos, para esterilizar materiais, para a calefação ambiental, etc.
Muitos são os segmentos industriais que fazem uso de caldeiras em seu dia a dia. Para se certificar de que uma caldeira está em bom estado é preciso fazer a inspeção. Um engenheiro naval ou mecânico é responsável por esse serviço.
A Manutenção em caldeiras deve ser feita regularmente, muitas vezes apenas para realizar a limpeza química e remoção de resíduos.
São medidas para evitar futuros problemas e melhorar o desempenho da caldeira. Entretanto, quando se trata de uma manutenção corretiva, os seguintes procedimentos de manutenção podem ser realizados:
- Substituição dos tubos da fornalha;
- Conformação de tubos;
- Redução das pontas de tubos;
- Substituição da parede frontal;
- Substituição dos refratários;
- Conserto do economizador de caldeira.
Além disso, é possível procurar por serviços de melhoria para a sua caldeira. Muitas empresas de manutenção também trabalham com a ampliação da fornalha, com a instalação de economizar ou de pré-ar, dentre outros serviços.
Para-raios no mundo industrial
O spda (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) é um item essencial em qualquer indústria e a lei determina o seu uso.
Logo após a instalação do sistema, popularmente chamado de para-raio, é feita uma inspeção para se certificar de que o equipamento está funcionando e de que todas as suas partes correspondem ao esperado. O que poucos sabem é que o laudo conseguido nessa primeira instalação não é vitalício.
Existe um período para o vencimento desse laudo, definido depois da análise de riscos feita por um técnico. Há outras situações nas quais ele precisa de inspeção, quando uma descarga atmosférica realmente o atingir, por exemplo. Se alguma irregularidade for encontrada, é preciso realizar a Manutenção de spda.
Ao contrário do que se pensa, a manutenção não acontece apenas na parte externa, acima do teto. O sistema também possui uma parte interna e ela é alvo de avaliações e pode demandar a manutenção corretiva.
Itens como a malha de aterramento, os suportes isoladores e os conectores de medição são alguns exemplos de partes do SPDA que não estão acima da construção.
Para concluir, a dica é sempre conhecer a empresa de manutenção com a qual se trabalha. Para a maior parte dos equipamentos é crucial que peças originais e da mesma marca do fabricante sejam utilizadas.
Além disso, como no caso do SPDA, certifique-se de trabalhar com profissionais formados na área e experientes com inspeções. Afinal, a segurança e bom desempenho da empresa dependem desses serviços.