Quando se trata da indústria alimentícia, todo cuidado é pouco. Na prática, isso significa que qualquer problema na linha de produção, assim como o uso de matérias-primas de má qualidade ou mal conservadas, pode causar sérios problemas a quem consome o produto finalizado.
Consequentemente, as empresas que atuam neste segmento devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter seus insumos em bom estado.
A boa notícia é que há diversos equipamentos no mercado que podem ajudar nesta tarefa, como a embaladora a vácuo, também chamada de seladora.
Neste post, você aprende mais a respeito de suas aplicações, funcionamento e confere algumas dicas para escolher a melhor:
O que é uma embaladora a vácuo?
Como o seu próprio nome diz, a embaladora consiste em um equipamento que atua para remover os resquícios de ar e de líquidos no interior de uma embalagem.
Além disso, ele é capaz de selá-la, evitando que os alimentos entrem novamente dentro do recipiente. Assim, quando ela é usada em conjunto com um saco a vacuo ou com qualquer outro tipo de embalagem apropriado, ela ajuda a prolongar a vida útil dos alimentos, sejam eles fruto de produção doméstica ou industrial.
Qual é a importância da embaladora a vácuo?
Devido ao risco para a saúde pública, indústrias alimentícias têm que seguir os mais altos padrões de higiene. Do contrário, os proprietários sofrerão sanções do poder público.
Além disso, uma vida útil mais longa significa um aumento das vendas destes produtos, algo que interessa a todos os estabelecimentos que atuam no segmento.
A seladora a vacuo, por sua vez, é capaz de ajudar em ambas as tarefas. Ao remover o ar e os resquícios de líquidos que estejam no interior da embalagem, o equipamento ajuda a inibir a ação de microorganismos, retardando o apodrecimento dos alimentos de forma natural, sem a adição de conservantes extras.
Assim, a empresa consegue manter seus produtos em estoque por mais tempo, enquanto o cliente tem a tranquilidade de consumir um alimento seguro e que não trará riscos à sua saúde.
Entretanto, é preciso ter em mente que nem toda a máquina de embalar a vácuo é igual à outros modelos. Portanto, para usufruir de tais benefícios, é essencial escolher uma versão que atenda às necessidades do estabelecimento.
Como escolher uma seladora a vácuo?
Existem diversas embaladoras a vácuo disponíveis no mercado. Elas podem ser divididas em subgrupos, como:
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Embaladoras manuais;
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Embaladoras automáticas;
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Embaladoras profissionais;
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Embaladoras de uso doméstico.
A boa notícia é que, graças ao desenvolvimento da tecnologia usada para a sua fabricação, como a gravação a laser em inox, todas as versões deste equipamento são barateadas. Apesar disso, ainda há a necessidade de se analisar alguns aspectos para decidir qual é o melhor. Confira:
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Avalie as suas necessidades
As embaladoras profissionais têm a capacidade de trabalhar em um ritmo muito mais intenso do que as domésticas. As automáticas têm a mesma vantagem perante as manuais: como não é preciso contar com uma pessoa para operá-las, elas podem funcionar de uma forma muito mais eficiente.
Devido à diferença de preço entre os modelos, é preciso que, ao escolher uma máquina do tipo, seja feita uma análise das necessidades do estabelecimento.
Caso o volume de embalagens que devem ser submetidas ao vacuo não seja muito grande, pode valer a pena comprar um modelo um pouco menos avançado, e, consequentemente, mais econômico.
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Defina o espaço disponível
Contudo, o valor e a capacidade de trabalho não são os únicos aspectos capazes de distinguir as embaladoras: o espaço ocupado por elas também varia. Via de regra, os modelos profissionais são maiores do que os de uso doméstico.
Por conta disso, também é muito importante conferir qual será o espaço dedicado à instalação do equipamento. Caso ele seja muito reduzido, vale mais a pena escolher uma versão de uso doméstico, que é mais compacta.
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Avalie a possibilidade de contratar mão-de-obra
Por mais que a embaladora profissional seja mais eficiente que a de uso doméstico, ela também é um pouco mais complexa de se operar.
Por conta disso, também é necessário verificar se a empresa tem capacidade para contratar um funcionário que se ocupe do manuseio deste equipamento. Caso não seja possível, a versão de uso doméstico tende a ser a melhor opção.