De eletrodomésticos a equipamentos industriais, o uso da energia elétrica vêm se tornado cada vez mais central em nossa sociedade.

De acordo com especialistas, a tendência é que isso aumente: boa parte dos países pretende reduzir sua dependência de combustíveis fósseis, o que os faz tender ao uso de veículos elétricos.

No caso do ambiente fabril, há outro aspecto que aumenta o uso desse tipo de energia: o desenvolvimento pelo qual a eletrônica tem passado.

Graças a ele, cada vez mais equipamentos industriais contam com circuitos internos, cujo objetivo é otimizar a produção de energia.

Apesar disso, nem todas as pessoas sabem exatamente como a energia elétrica é usada no ramo industrial: ele envolve muito mais do que meramente conectar um equipamento à tomada.

Aprenda algumas curiosidades a respeito da energia à seguir:

É um dos principais gastos da indústria

Por mais que muitos equipamentos não precisem estar conectados continuamente à rede elétrica (uma boa quantidade usa a energia de uma bateria estacionaria), a eletricidade representa um dos principais custos operacionais da indústria brasileira.

Esse consumo está distribuído entre o acionamento e manutenção do funcionamento de tais equipamentos.

Por mais que essa seja a regra do segmento, a proporcionalidade do consumo pode mudar conforme o perfil de cada empresa.

Para ter uma ideia dessa variedade pode-se usar o acionamento,  que pode responder por algo entre ⅔ e 90% do total gasto pelo estabelecimento.

O mesmo se aplica ao uso da energia com fins motrizes, como no caso dos motores.

Há diversos tipos de cabos

No geral, a rede de distribuição da eletricidade consiste em um cabo de cobre conectado ao outro.

Como este metal tem a característica de ser um excelente condutor, ele permite a passagem dos elétrons da corrente sem maiores problemas.

O que nem todas as pessoas sabem, é que há diversos modelos de fios e cabos que podem ser usados para fazer esta distribuição.

Alguns dos que estão disponíveis são:

  • Cabos rígidos;

  • Fios sólidos;

  • Cabos paralelos;

  • Cabos PP.

Atualmente, entre todos os tipos de fios e cabos do mercado, a última opção tem sido um dos mais usados no mercado.

Além de ser flexível – o que lhe torna versátil, podendo ser empregado nos mais variados projetos – ele tem um revestimento que consiste em uma dupla camada de PVC (daí a origem do nome PP).

Na prática, isso significa que ele não apenas é mais resistente, como, também, mais seguro. Isso porque, como o plástico não conduz eletricidade, ele reduz drasticamente as chances de que quem manipule o cabo sofra um choque.

Nem todas as correntes são iguais

Quem conecta um eletrônico na tomada e o vê funcionar como que em um passo de mágica pode não imaginar a complexidade do processo de criação de uma estrutura que permitisse que isso acontecesse.

Afinal de contas, as correntes não são todas iguais e, podem variar conforme aspectos como:

  • Intensidade;

  • Sentido;

  • Voltagem;

  • Tipo (contínua ou alternada).

Por conta disso, pode ser que a corrente oferecida pela rede de distribuição não seja a mais apropriada para determinado aparelho doméstico.

Quando isso acontece, é preciso investir em um equipamento que faça as devidas adaptações, como o transformador de energia.

No caso deste item, sua função é fazer com que a voltagem da corrente mude de 110V para 220V, ou vice versa.

Desta maneira, evita-se que o equipamentos sofra alguma sobrecarga ou que não receba a eletricidade com uma tensão suficientemente alta para funcionar normalmente.

Vale ressaltar que, na atualidade, cada vez mais eletrônicos – principalmente os de uso doméstico – são bivolt. Isso significa que eles funcionam em ambas as voltagens, dispensando a necessidade de um transformador.

Algumas máquinas funcionam com bateria

A bateria automotiva é uma peça muito conhecida pela população em geral, principalmente entre os proprietários de veículos. Sua função é primordial: ela armazena a energia sob a forma química e a repassa aos demais componentes na intensidade de frequência necessários.

Porém, nem todas as pessoas imaginam que equipamentos industriais também possam funcionar dessa maneira. É o caso, por exemplo, das empilhadeiras, que requerem uma peça desse modelo para que funcionem adequadamente.

Independentemente da máquina em questão, é preciso saber que, periodicamente, será preciso comprar uma bateria nova: essa peça não é eterna e tem uma vida útil limitada.

Por conta disso, é importante ficar atento a sinais de falhas elétricas, que mostram que o seu fim se aproxima.