Por isso, é essencial que as máquinas e equipamentos usados na obra sejam de boa qualidade e feitos especialmente para aquela finalidade, viabilizando um trabalho não só eficiente, mas eficaz.
Por exemplo, um Martelete Perfurador pode ter diferentes potências e contar com diferentes modos de funcionamento e isso influencia na energia gasta.
Na qualidade da perfuração e, sem sombra de dúvida, no tempo gasto naquela obra.
Por isso, é um dos muitos itens que devem ser escolhidos com cautela.
Quais são os tipos existentes de martelete perfurador?
Esse equipamento pode funcionar através de dois mecanismos: pode ser um Martelo pneumático ou elétrico.
O primeiro se vale de ar comprimido para gerar energia e o segundo utiliza um motor elétrico, muitas vezes sendo mais potente.
A principal vantagem em se usar a pressão do ar ao invés de um motor é a ergonomia do equipamento, muito mais leve e fácil de manusear.
Além disso, essa opção gera menos despesas, pois, ao longo dos dias, utiliza menos energia elétrica para funcionar.
No entanto, caso a força de impacto necessária seja elevada, a melhor opção é o motor (cada motor propicia uma quantidade de batidas por minuto diferente).
Há, ainda, o martelete rompedor hidráulico, não tão popular no Brasil, mas que conta com um desempenho singular.
O mecanismo de funcionamento é muito similar ao pneumático, com a diferença de que se usa óleo hidráulico (são 25 litros de óleo hidráulico correndo por minuto!) no lugar de ar pressurizado.
A principal vantagem, nesse caso, é a força de impacto e rapidez elevadas do equipamento, ao passo que a principal desvantagem é o custo alto.
Dependendo da finalidade, é possível decidir qual desses escolher
Um rompedor pode ser usado para demolir concreto, asfalto ou cimento, além do equipamento poder ser usado para corte e em materiais menos resistentes, como a cerâmica.
Assim, determina-se a força de impacto necessária, a intensidade com a qual o material será usado na obra em questão e o quanto se deve investir nele.
Lembre-se de que cada finalidade pede por um cinzel diferente – uma talhadeira abre tubos e um ponteiro perfurar superfícies rígidas.
É importante ressaltar que a preocupação em escolher um bom martelete perfurador rompedor e até um moinho de martelo não deve se ater às máquinas maiores.
Uma obra funciona como um relógio: cada engrenagem colabora para que o tempo corra.
Por isso, a escolha de uma furadeira é tão importante quanto a do martelete ou mesmo a de uma britadeira.
Isso fica explícito se considerarmos que o tipo de bateria escolhido pode acabar por ditar o ritmo da obra em determinados contextos.
Qual a melhor bateria para a furadeira?
As duas baterias mais usadas são as de níquel-cádmio e as de íon-lítio. As primeiras são consideradas ultrapassadas pelas seguintes razões:
- O cádmio é um grande poluente
- Menor capacidade de armazenamento
- Menor vida útil
- Efeito memória
Uma parafusadeira com efeito memória exige um tempo maior para recarregar, podendo levar até oito horas para estar com a carga completa.
Um detalhe é que a considerada “carga completa” diminui com o tempo, fenômeno conhecido como “bateria viciada”.
Essa ferramenta conta com um pólo negativo de hidróxido de níquel e um pólo negativo de cádmio presentes no mesmo recipiente, ambos interagindo para a formação de energia.
Já as baterias de íon-lítio são as mais populares atualmente.
A capacidade de carga da bateria consegue ser o triplo da anterior, seus componentes não são tóxicos para o meio ambiente e o níquel é um dos metais mais leves que existem.
Assim, a bateria é mais potente, mais ergonômica e não configura uma ameaça para a natureza
Pode-se pontuar, porém, que a maior vantagem é a ausência do efeito memória. Essas furadeiras podem ser recarregadas em até vinte minutos e seu desempenho na obra é, além de contínuo, rápido e potente.
Tanto escolhendo o martelete quanto a furadeira, é necessário manter em mente a saúde do operador.
Mesmo que essas máquinas sejam menores que uma britadeira, elas oferecem riscos.
Não apenas no que diz respeito ao uso de EPI (os equipamentos de proteção obrigatórios, como óculos e luvas), procurar por equipamentos que possuam menos vibração é gerar mais conforto para o operário.
Adquirir uma peça que possua um sistema de controle de vibração é essencial, mesmo que implique em um investimento maior.
Esse controle permite que o operário administre o tempo exposto à vibração excessiva, preservando sua saúde.
Além disso, há o ruído da máquina. Dependendo do tipo ou da marca, a ferramenta pode ser mais ou menos ruidosa e isso também deve ser levado em conta.