Hoje em dia é difícil pensar em qualquer atividade, produção, serviço ou trabalho que não utilize energia elétrica. Na indústria, a eletricidade é imprescindível para toda a linha produtiva, bem como para a alimentação de vários tipos de equipamentos, máquinas, dispositivos, ferramentas e outros acessórios.
Portanto, não há como imaginar os trabalhos na indústria sem o uso da energia elétrica. Os chamados equipamentos elétricos consistem em todo o maquinário que precisa, inevitavelmente, de uma carga elétrica.
Em uma grande indústria, essas máquinas podem chegar até a 100 MVA (megavoltampère), com alimentação por via das concessionárias ou por geradores. Cada equipamento elétrico possui sua especificidade, por esse motivo, é preciso avaliar bem quais são as aplicações na indústria.
Painéis elétricos e eletrônicos: a importância para a indústria
Entre os equipamentos elétricos mais usuais nas industrias, encontram-se os quadros e os painéis.
O principal objetivo desses itens é proteger, guardar e reunir os dispositivos eletrônicos, sendo possível agrupar os acessórios em comum para a eficiência de distribuição, comando e acionamento elétrico, além de minimizar riscos de acidentes envolvendo eletricidade.
Por esse motivo, é essencial que toda a montagem de painéis elétricos seja bem planejada e executada.
Em geral, os gabinetes que formam esses equipamentos são fabricados em materiais metálicos altamente resistentes, para suportar o ambiente agressivo das indústrias, as variações de temperatura, choques mecânicos, intempéries e processos de corrosão.
Os trabalhos envolvendo eletricidade, como a manutenção e montagem dos painéis e quadros elétricos devem ser executados por um profissional eletricista experiente.
Ademais, é necessário seguir todas as normas, recomendações e legislações vigentes sobre trabalhos com eletricidade, como é o caso da NR 10.
A norma versa sobre as medidas de segurança em instalações e serviços com eletricidade, estabelecendo os requisitos e condições mínimas para controle e prevenção de acidentes. A NR 10 também orienta:
- Sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
- Sobre a obrigação das empresas quanto à segurança dos trabalhadores;
- Sobre as medidas de proteção coletivas;
- Sobre as especificações dos projetos elétricos.
Além disso, os painéis e quadros elétricos precisam de manutenção periódica, como forma de evitar falhas e problemas de funcionamento, que pode gerar a parada de produção e acidentes de trabalho. Assim, é recomendável adotar medidas preventivas, que asseguram a proteção de todos os equipamentos elétricos.
Os equipamentos nos processos de automação industrial
Os equipamentos elétricos também são indispensáveis nos projetos de automação industrial.
Com a evolução tecnológica e o desenvolvimento de softwares, foi possível adotar uma série de medidas para o aumento de produtividade na indústria, redução de custos, maior segurança para os trabalhadores, menores riscos de acidentes e para o desenvolvimento sustentável.
Através de um conjunto de dispositivos altamente tecnológicos e inteligentes, é possível controlar todas as etapas da produção industrial, com todas as vantagens mencionadas acima.
Para implantar essas medidas, é preciso fazer a montagem de placas eletrônicas de controle, gerenciamento e produção, que são instaladas ao longo de toda a cadeira produtiva.
Em geral, esses dispositivos estão conectados a um único computador (o chamado computador principal), com inteligência artificial, que controla grande parte das máquinas e equipamentos na indústria.
Desse modo, é possível programar uma produção ininterrupta, ou seja, mesmo fora dos horários de trabalho. Isso gera maiores lucros para o segmento e uma significativa redução de custos.
Além das placas eletrônicas, outra medida de automação industrial é a montagem de placas de circuito impresso.
As placas de circuito impresso atuam no funcionamento dos circuitos eletrônicos das linhas de montagem. Elas podem funcionar por meio de dois métodos: o SMT (Surface Mount Technology) e o PTH (Pin Trough Hole).
O SMT permite a montagem de componentes na própria superfície da placa do circuito impresso, em um processo completamente automatizada e com menor espaço para a montagem.
Ou seja, o SMT é excelente para indústrias que produzem em larga escala. Já o método PTH permite inserir os terminais nos furos da placa do circuito impresso e, posteriormente, soldá-los.
Independentemente do método, é importante que as placas do circuito impresso sejam fabricadas com materiais de qualidade, resistentes e duráveis, bem como seguros, para evitar danos.
Afinal, todo o sistema de produção depende desses componentes, que atuam em conjunto, com transmissão de recursos elétricos, para acionamento dos eletrônicos.