Embora o nome switch lembre um dispositivo comutador de uso geral, o termo switch industrial já adquiriu significado canônico, tão logo as redes de dados “invadiram” os escritórios, e, na sequência, o ambiente de chão de fábrica.

Denominado também de roteador, trata-se de uma central de comunicação automática, que não apenas “reconhece” os equipamentos compatíveis (conectados), como passa a distribuir aos destinatários pacotes de dados (de tamanho e formato pré definidos) provenientes de outros equipamentos que compartilham o ambiente, denominado genericamente como rede.

Construído com um número fixo de portas (caso do Switch industrial 8 portas, assim como o de 24 portas), admite conexão de até oito (ou 24) equipamentos, o que é de fato seu limite, caso o equipamento adquirido não tenha sido previsto para expansão futura.

Assim, é comum se compor redes locais para atendimento de necessidades das unidades de trabalho, que podem ser escritórios e/ou unidades fabris, interligando locais como PCP (Planejamento e Controle de Produção), almoxarifados de matérias primas e de produto acabado, compras e recebimento, controle de qualidade e expedição, para citar uns poucos nomes genéricos.

Origens das LANs

O conceito de LAN (Local area network) se popularizou em 1993, quando a Microsoft lançou o Windows NT e o Windows for Workgroups (Windows para grupos de trabalho), o que assegurou ambientes de compatibilidade para conexões locais via interface de rede, já bastante comum em computadores pessoais naquela época.

Graus de vedação e índices de proteção contra ambiente agressivos

Dispositivos desenvolvidos para uso em ambiente industrial, geralmente, devem ser especificados para atender a uma série de requisitos de resistência, confiabilidade e tolerância, bastante acima das equivalentes consideradas essenciais para uso residencial ou comercial.

O Switch industrial deve ser compatível com fixação atrelada a trilhos (por exemplo, padrão DIN), o que facilita sua acessibilidade, inspeção, limpeza, eventualmente sua substituição em caso de defeito em circuito; deve igualmente cumprir exigências de vedação normalizadas (por exemplo IP66, IP67 ou IP68), contra a penetração de umidade (vapores, spray, condensação) e poeira (pulverizados).

A vedação é mais exigente quanto maiores forem as condições de exposição a vapores, líquidos, aspersões, etc. Também são levados em conta fatores como vibrações, impactos, sons e ultrassons.

Os índices de proteção são objeto de normas (ABNT e internacionais), e classificam cápsulas de produtos industriais, considerando sua vedação contra penetração de líquidos e de sólidos. Índices de vedação mais exigentes chegam a especificar a resistência de equipamentos inclusive a submersões.

Conector harting

O conector harting é um dispositivo que tem em comum com os switches descritos anteriormente a vedação normalizada, contra umidade e poeira, e outros fatores, como será abordado adiante.

A marca registrada Harting refere-se de uma série de conectores elétricos de contatos múltiplos.

Projetados para uso em eletricidade e em eletrônica, dispõem de enorme flexibilidade de rearranjo, possibilitando acomodar num mesmo módulo diversos componentes, que exercem as funções de conexões (macho e fêmea) elétricas até 200 A.

Além disso, sinais de controle até 10 A, conectores de barramentos, pares coaxiais, fibras óticas e linhas pneumáticas, tudo acomodado junto no interior de casulos (capas e cápsulas).

Por sua vez, buscam cobrir formatos retangulares, quadrados, redondos, roscados ou presos via grampos, montados sobre cabos ou chassis, e projetados para ambientes agressivos, protetores contra altos índices de interferências eletromagnéticas, exposição a intempéries, operação em ambientes de altos riscos, ou sujeitos a altas taxas de conexão e desconexão.

A variedade é vasta e oferece centenas de alternativas técnicas, cobrindo uma ampla gama de necessidades para atender TI, instrumentação, entretenimento, radiodifusão, informática, segurança de dados, pesquisas, R&D (Projeto & Desenvolvimento) e a lista pode se expandir indefinidamente.

Contator weg

Trata-se de uma linha de produtos atrelada à marca registrada Weg, composta de contatores de variados portes, topologias e alimentações.

Os contatores têm em comum com os disjuntores uma extrema robustez de contatos, projetados para comutar correntes elevadas, caso das automações associadas a energização e desenergização de motores, frenagens, inversões de sentidos, e aplicações do gênero.

É onde o contator weg possibilita repetir operações e cumprir requisitos de automação de equipamentos. A área de operação é igualmente definidora de características, caso das aplicações em áreas classificadas.

É nas aplicações caracterizadas pelo espaço exíguo que a Weg contribui, proporcionando componentes compactos, de dimensões reduzidas, ideais para aplicações embarcadas, nas quais é o Mini contator weg que assegura desempenho associado à compactação.