Segundo dados da própria Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) esse setor tem verificado um crescimento bastante positivo. Como se trata de um segmento bastante diversificado, vários outros nichos em torno dele também crescem em função desse aquecimento.

Os principais setores dessa área dizem respeito a soluções voltadas para automóveis, usinagem, siderúrgicas e afins.

Seguem adiante exemplos bastante práticos de como esse setor se move e quais as razões do seu crescimento.

A parte elétrica de um veículo

Uma das partes mais negligenciadas no setor de automóveis é a da eletricidade dos carros. Infelizmente, essa regra vale tanto para usuários finais, que são os clientes de pessoa física, quanto para os colaboradores que utilizam os carros de empresas.

A cablagem é a parte da instalação elétrica pertinente aos cabos. Calcula-se que se o usuário extrair todos os cabos de um carro o total dos fios equivalerá a cerca de um quilômetro de extensão.

Apesar disso, dentro desse sistema um elemento técnico fundamental não é exatamente um cabo: trata-se do terminal de latão.

Os terminais de latão são os melhores terminais para
uso em uma instalação de tipo corrosivo. Tanto é assim que eles encontram grande
aplicação em sistemas elétricos marinhos.

De modo geral, elas são peças fundamentais feitas em latão
fundido com revestimento de estanho, que fornecem tanto a baixa resistência quanto a alta resistência e são facilmente capazes de fornecer a máxima condução de uma corrente elétrica.

Esses terminais são instalados de modo individual ou em bloco. Em ambos os casos trata-se de nada menos que as junções e emendas feitas durante um circuito elétrico. Os itens mais comuns a esse tipo de instalação são:

  • Blocos de terminais de latão;
  • Blocos de aterramento de
    latão;
  • Ligações neutras feitas em latão;
  • Barras neutras feitas em latão, etc.

Por se tratar de um dispositivo de baixa tensão para conectar fios de cabos de vários tipos e múltiplas finalidades, esse tipo de terminal se volta para vários setores do mercado.

Desse modo, é possível atender desde painéis de rede elétrica, interruptores de fusíveis, bases de fusíveis e chaves de desconexão de isolamento, até toda a parte de automóveis, maquinários, maquinas de lavar e uma infinidade de eletrodomésticos.

Apto a trabalhar com cabos sólidos e cabos de fios maciços redondos, o terminal pode operar a conexão direta de fios para a barra atual e de painéis, criando conexões flexíveis entre as fases individuais. Também pode trabalhar para viabilizar as conexões com alta resistência mecânica e de condutividade (o que é considerado um aquecimento de tipo fraco).

Avanços tecnológicos: usinagem e fundição

Outra frente industrial bastante forte que tem crescido nos últimos anos é a dos serviços de usinagem cnc. Seu conceito diz respeito a uma evolução ocorrida no universo das siderúrgicas. A sigla CNC remete a Controle Numérico Computadorizado (em inglês: Computer Numerical Control).

Pelo seu próprio termo, já é possível compreender que ela remete à intercessão ocorrida entre os antigos mecanismos do setor e o avanço da tecnologia da informação e da tecnologia computacional na área.

As máquinas de tipo CNC são controladas por software, por isso, são projetadas para irem muito além, por exemplo, da função de um simples torno mecânico tradicional.

O que tal recurso garante e permite é que as indústrias criem desenhos facilmente em computador e o maquinário pesado replica tais determinações de modo altamente eficiente.

Além disso, uma máquina CNC é extremamente versátil em termos de aplicabilidade, de tal modo que pode hospedar uma ampla variedade de funções, incluindo especialmente as seguintes:

  • Função de roteamento;
  • Opções de fresamento;
  • Função de corte de precisão;
  • Opções de perfuração, etc.

Equilíbrio entre homem e máquina

Um exemplo tradicional do poder da tecnologia CNC é que ela é capaz de fornecer uma impressão 3D para produzir protótipos a partir de um arquivo de software digital.

Além do mais, sua elevada eficiência permite uma considerável redução na necessidade de mão de obra manual, o que economiza os gastos e transtornos comuns a contratações rotineiras de pessoas.

Apesar disso, alguns apontam tal avanço como um risco ao trabalho operado por seres humanos.

Não é verdade, pois sempre que um setor se automatiza demais e dispensa a atuação humana, por outro lado essa mesma atuação humana se intensifica como modo de servir a própria linha de automação.

Um exemplo de serviço manual da área de siderurgia que serve às finalidades da usinagem CNC é o do forno para fundição de alumínio.

Sem a fundição e o tratamento de alumínio o setor seria impensável. Nada obstante, ele segue sendo operado por mão de obra humana.

De fato, há várias normas e diretrizes de segurança que ainda são fundamentais ao setor de siderurgia e usinagem. A mais conhecida delas é a Nr 6175 da ABNT, que estabelece a classificação dos processos mecânicos da área.